A sua preferência de consumo pode influenciar no desempenho do seu corpo. Cada vez mais as pessoas se preocupam com a qualidade do que consomem: seja pela quantidade de gorduras, calorias, proteínas, carboidratos, macronutrientes e assim por diante.
Tudo isso é vinculado não somente a uma questão estética, mas à própria qualidade de vida e zelo com a saúde. Uma preocupação que, quando bem aplicada de forma inteligente, sem neuras e com responsabilidade, proporciona qualidade de vida física, mental e emocional, garantindo disposição para atividades intelectuais, além das atividades físicas.
O que você consome?
O que você está colocando para dentro do seu corpo? Será que devemos nos preocupar somente com o consumo de alimentos?
“Não só de alimento vive o homem…”.
A reflexão para o questionamento “o que estou colocando para dentro?”, não se refere unicamente a alimentos, mas aos conteúdos e os saberes. O que você está ingerindo?
Escolha o que você ingere
Da mesma forma que alimentos de baixa qualidade destruirão o seu corpo fisicamente, o consumo de materiais de baixa qualidade trará o mesmo efeito para a sua mente, para as suas emoções e, consequentemente, também afetará o seu corpo. Não é uma questão de gosto, mas uma questão de qualidade mesmo.
Existem produtos de alta qualidade e de baixa qualidade, coisas que devem ou não serem consumidas. Qual é a qualidade dos produtos que você consome? Quanto mais complexo e lógico for o produto que você consome, melhor para a sua mente.
Imagine um fisiculturista: ele jamais evoluirá se manter os exercícios, nível de complexidade, pesos e execuções iguais para sempre – ele continuará o mesmo, até que tome uma nova conduta. Assim somos nós com tudo que consumimos: se você não elevar seus níveis, continuará no mesmo nível medíocre – você não se desenvolverá.
Se você consumir produtos de baixa qualidade, de baixa complexidade e sem lógica, se comportará de forma pouco complexa, irracional e proporcionará para as pessoas em sua volta apenas dor, ineficiência e mais dificuldades.
Repense o que você consome. Está consumindo apenas o que é conveniente para você ou está buscando crescer e ser alguém melhor?
O neurônio-espelho: a imitação por observação
Os questionamentos levantados aqui são extremamente importantes para você se perguntar como enxerga a sua vida. Como você direciona os seus comportamentos? Eles são baseados, principalmente, naquilo que você consome no dia a dia.
Temos um tipo de neurônio bem específico chamado de “neurônio-espelho”. Ele proporciona a capacidade de imitarmos algo que observamos. Isso se dá por qualquer tipo de conteúdo, desde que identificado como algo possível de ser feito por um ser humano.
Automaticamente, somos induzidos a repetir determinados comportamentos. Somando isso ao constante bombardeio das redes sociais e os conteúdos de baixa qualidade, a tendência é buscar cada vez mais comportamentos que não são saudáveis, e muito menos com um objetivo lógico e produtivo.
Atenção ao consumo com qualidade
O que você consome de conteúdo é tão importante quanto o que você consome de alimentos. Prestar atenção nisso te ajudará a compreender como você está se comportando. Às vezes um ciúme, um comportamento agressivo, ansioso ou tímido esteja ligado muito mais aos conteúdos que você consome, e que estão moldando o modo operante da sua conduta, do que realmente um comportamento próprio seu.
Infelizmente, temos a tendência de acreditar que tudo que assistimos não tem problema algum, mas sim, os neurônios-espelho estão aí para mostrar que cada conteúdo que consumimos estimulará nosso cérebro a realizar uma conduta igual.