Depressão não é tristeza. É importante saber essa distinção. Se não conseguirmos distinguir entre um momento de tristeza e um estado depressivo, corremos o risco de negligenciar a nós mesmos e às pessoas ao nosso redor.

 

É por isso que é importante aprendermos a diferenciar esses dois estados, a fim de obtermos mais informações para promover a nossa saúde mental. Lembre-se de que a prevenção é sempre o melhor caminho, mas quando não for possível, devemos buscar identificar e tratar a depressão.
 
Quando falamos das principais distinções entre depressão e tristeza, podemos listar algumas características essenciais. Dificilmente deixaremos de perceber que há alguma alteração em nós mesmos ou nos outros quando aplicamos esses critérios.
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Reconhecendo a tristeza

Em primeiro lugar, ela geralmente tem uma duração e intensidade menores. Quando ficamos tristes, sempre há uma causa específica para o surgimento desse sentimento, mesmo que neguemos para nós mesmos e para os outros o que nos deixou tristes. O objeto que nos trouxe tristeza é claro e identificável, como, por exemplo, lembrar de um ente querido que já se foi.
Mesmo quando estamos tristes, se somos estimulados por algo que gostamos muito, temos uma reação positiva.
 
Exemplo: se alguém nos traz nosso doce favorito ou uma pessoa muito importante para nós demonstra afeto, nessas circunstâncias, uma pessoa triste vai reagir de forma positiva.
 
A tristeza é algo natural do ser humano, todos nós temos momentos em que nos sentimos tristes, e faz parte de quem somos. Se você ainda não assistiu ao filme “Divertidamente”, essa é uma ótima oportunidade.
Por fim, na tristeza, temos poucos ou até mesmo nenhum prejuízo na capacidade de realizar tarefas.

 

 

Distinguindo Tristeza e Depressão: Compreendendo as Principais Diferenças

Quando lidamos com a depressão, as coisas mudam radicalmente. Em primeiro lugar, a própria duração é maior e a intensidade também. Uma pessoa deprimida frequentemente não consegue identificar de forma alguma a causa de seu desânimo. Ela literalmente fica deprimida “do nada” e surge uma sensação de profundo pesar e desesperança. Em relação aos estímulos positivos, uma pessoa com depressão não reage, mesmo diante dos melhores estímulos possíveis. As reações serão nulas ou quase nulas.
 
A depressão, ao contrário da tristeza, não é algo natural. É um problema sério e patológico que requer tratamento. Além disso, na depressão, sofremos perdas significativas nas capacidades de realizar tarefas.
Com esse conhecimento, todos nós somos capazes de identificar as diferenças e tomar as medidas mais adequadas para o nosso bem-estar e o das outras pessoas.
 

 

Quebrando o Estigma da Depressão: Buscando Apoio e Acolhimento

É importante reconhecer que ainda existem estigmas sociais em relação à depressão. No entanto, devemos ter pelo menos uma pessoa de confiança com quem possamos nos abrir e pedir ajuda quando necessário. Caso você não tenha ninguém assim, a opção mais viável e segura é se dirigir ao Centro de Apoio Psicossocial (CAPS) mais próximo para receber acolhimento inicial.
 
A depressão tem cura, mas para isso é necessário agir corretamente. Assim como quando quebramos uma perna, precisamos seguir determinados procedimentos para nos recuperarmos e voltarmos a andar adequadamente, o mesmo se aplica quando sofremos de depressão. Devemos buscar os profissionais adequados e seguir os protocolos de tratamento para alcançar uma boa recuperação e retornar a uma vida com significado e esperança.

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